Desde muito pequena, Babete via espíritos, mas esse dom não era aceito por sua mãe Iraci. Com a morte de seu pai Dárcio, as coisas pioram ao descobrirem um testamento, que gerou ódio, indignação e cobiça. A menina e suas irmãs, Síria e Agnes, começaram a sofrer e passar por dificuldades inimagináveis para aquela família que, até então, tinha dinheiro, poder e posses. As visões mediúnicas de Babete são apontadas como problemas mentais. Por meio desse dom, o espírito que sempre via, levou-a a descobrir um crime misterioso, que provoca reviravolta na morte de Dárcio, exigindo novas investigações, além de descobertas surpreendentes. Iraci passa a ter episódios de total desequilíbrio e é enganada pelo administrador da fazenda. Babete se envolve em outro crime e sua vida corre risco. Por preconceito e ignorância, é chamada de bruxa e filha do demônio apenas pelo fato de ser ruiva, ver e falar com espíritos. A população da cidade quer linchá-la. A situação fica tensa e nem mesmo o delegado consegue inibir a população. Adriano, o irmão de Iraci e sua prima Otília, colocam-se no caminho de todos, mas é impossível desenvolver o sentimento de amor e bondade de uma mãe pelas filhas. Essa incapacidade de amar acontece com mais frequência do que imaginamos por pais, filhos, companheiros e outras pessoas. É possível conviver com isso? O que fazer quando não se tem mais condições emocionais de suportar as maldades vindas de outras pessoas com quem convivemos? Tudo o que experimentamos na infância, repercute e interfere na fase adulta. Isso não será diferente com essas três irmãs. Elas ainda experimentarão turbulências e precisarão de empenho para vencer os próprios sentimentos de mágoa e rancor pela mãe e outros que surgirão em seus caminhos e futuros relacionamentos, pois suas vidas amorosas e escolhas serão comprometidas por conta disso. Em O Amor é uma Escolha, mais uma vez, o espírito Schellida, pela psicografia de Eliana Machado Coelho, passa-nos ensinamentos sobre a necessidade de que temos de sermos amados, dependência emocional, pessoas que não amam, transtorno de personalidade narcisista, egoístas com dificuldade para amar. Mostra também que o respeito a si, manter um posicionamento e saber dizer não, é uma forma de amar.