Não consigo nem imaginar a dor de um pai, de uma mãe, de um irmão ou de um amigo ao perderem alguém tão próximo, principalmente de forma tão trágica como é no suicídio. É lamentável e muito triste que alguém chegue a esse ponto. Sei que a maioria das pessoas que cometem o suicídio, na verdade, querem se livrar de uma dor que lhes atormenta a todo tempo. Uma dor que destrói todas as esperanças e tira a razão de viver a cada segundo da vida. É como um martelinho que fica martelando na mente: você não merece viver… você não fará falta… você não serve para nada… ninguém sentirá a sua falta… a vida não serve… o mundo não te entende… é melhor morrer… e por aí vai. Essas pessoas estão tentando fugir de algo grave, de algo que, por vezes, é muito difícil de controlar. São tantos sentimentos e pensamentos destrutivos que fica quase impossível viver bem com eles. É um tormento sem fim… uma agonia dolorosa, em que não se consegue enxergar nenhuma razão para continuar. Logo, buscam nos sorrisos e no comportamento extrovertido, mostrar para os outros que está tudo bem, que vão conseguir superar o momento tão desafiador, mas, na verdade, esses sinais demonstram que nada vai bem… que as coisas estão ruins por dentro. As razões para o ato podem ser bem diferentes, porém muito mais gente do que se imagina já pensou ou teve a intenção de interromper a vida. Em algum momento, já fomos tentados a fracassar diante das dores do mundo. A insegurança, o medo do futuro, e as derrotas da vida, são combustíveis fáceis para levar alguém a cometer o ato contra a própria vida. Segundo o que dizem os estudiosos, um quinto da população mundial, em algum momento da vida, já pensou ou pensa em suicídio. Na maioria das vezes, no entanto, é possível evitar que esses pensamentos suicidas virem realidade. O Lucas e eu acompanhamos alguns suicidas e temos uma mensagem extremamente importante para você neste livro. Venha conosco descobrir e aprender um pouco mais em O Diário de um Suicida.