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MIlagres segundo o Espiritismo

Milagres segundo o Espiritismo

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Na acepção da palavra, milagre significa um acontecimento admirável, extraordinária e surpreendente. A academia definiu-a como um ato do poder divino contrário às leis conhecidas da Natureza. Na acepção usual, essa palavra tornou-se de aplicação restrita a uma ordem particular de fatos. No entender popular, milagre implica a ideia de um fato sobrenatural. No sentido teológico, é uma revogação das leis da Natureza, por meio da qual Deus manifesta Seu poder.

Uma das características do milagre é o de ser inexplicável, porque se realiza fora das leis naturais, tanto que, se um fato milagroso é explicado, não constitui mais um milagre, por muito surpreendente que seja. Para a Igreja, o que dá valor aos milagres é a sua origem sobrenatural e a impossibilidade de serem explicados, além de serem extraordinários, isolados e excepcionais.

Se uma pessoa apenas aparentar estar morta, se apenas restar uma vitalidade latente, e a Ciência ou uma ação magnética conseguir reanimá-la, para as pessoas esclarecidas, terá ocorrido um fenômeno natural, mas, para o ignorante, o fato passará por um milagre.

À proporção que a Ciência tem revelado novas leis, o círculo dos milagres tem se restringido. Expulso do domínio da materialidade pela Ciência, o miraculoso se abrigou na religião, onde encontrou o seu último refúgio. Demonstrando que o elemento espiritual é uma das forças vivas da Natureza, força que atua incessantemente em colaboração com a força material, o Espiritismo faz com que voltem à lista dos efeitos naturais os que dele haviam saído, porque, assim como os outros, estes efeitos também estão sujeitos a leis.

O Espiritismo vem, pois, por sua vez, fazer o que cada ciência fez no seu advento: revelar novas leis e explicar, consequentemente, os fenômenos compreendidos na alçada dessas leis. Esses fenômenos, é certo, se prendem à existência dos espíritos e à intervenção deles no mundo material, que dizem ser sobrenatural.

Como o meio em que os espíritos atuam e os modos pelos quais atuam não são os mesmos que no estado material, os efeitos são diferentes, parecem sobrenaturais somente porque se produzem com o auxílio de agentes que não são os de que nos utilizamos. Desde que, porém, esses agentes estão na Natureza e as manifestações ocorrem em virtude de certas leis, nada há de sobrenatural ou de maravilhoso.

Deus reúne a soberana sabedoria ao poder soberano, de onde se deve concluir que faz nada inútil. Por que, então, faria milagres? Para atestar Seu poder, dizem alguns. Mas, o poder de Deus não se manifesta de maneira muito mais imponente pelo grandioso conjunto das obras da criação, pela sábia previdência que essa criação revela, tanto nas partes gigantescas, quanto nas mínimas e pela harmonia das leis que regem o mecanismo do Universo, do que por algumas pequeninas e pueris derrogações que ilusionistas sabem imitar? Que dizer de um mecânico que, para provar a sua habilidade, desmantelasse um relógio construído pelas suas mãos, uma obra-prima, a fim de mostrar que pode desmanchar o que fez? Seu saber, ao contrário, não ressalta muito mais da regularidade e da precisão do movimento da sua obra?

Ponderando que Deus não faz coisas inúteis, o Espiritismo emite a seguinte opinião: Não sendo necessários os milagres para a glorificação de Deus, nada no universo se produz fora do âmbito das leis gerais. Deus não faz milagres, porque sendo perfeitas as suas leis, não é necessário derrogá-las. Se há fatos que não compreendemos, é que ainda nos faltam os conhecimentos necessários.

O Espiritismo considera a religião cristã de um ponto mais elevado e dá-lhe base mais sólida do que a dos milagres: as leis imutáveis de Deus, às quais os princípios espiritual e material obedecem. Essa base desafia o tempo e a Ciência, porque o tempo e a Ciência virão sancioná-la. Deus não se torna menos digno da nossa admiração, do nosso reconhecimento e do nosso respeito, por não haver derrogado suas leis grandiosas, mas, sobretudo, pela imutabilidade que as caracteriza.

 

Leia mais em A Gênese – Allan Kardec – os milagres e as predições segundo o Espiritismo > Os milagres > Capítulo XIII — Caracteres dos milagres.

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