Faça as pazes com as próprias emoções. Com essa proposta ao mesmo tempo tão singela e tão abrangente, Zarthú convida à quietude. Não a quietude filha da inércia, mas, pelo contrário, aquela que é irmã da paz advinda do bom combate. Lutar com os fantasmas da alma não é tarefa simples. Geralmente invisíveis ou bem camuflados, eles se escondem, sorrateiros, para evitar o despejo. Mas as armas a que o autor nos orienta a recorrer são eficazes: raciocínio e inteligência, coragem e perseverança, perdão e autoamor, pois é preciso tratar-se bem, a fim de não tornar a jornada um calvário. Se não há como fugir da luta, que tal fazer as pazes com ela e, serenamente, ser capaz de aquietar-se por um instante?