Qual é o destino dos espíritos que fazem tanto mal as pessoas? Foi esta a pergunta que fiz ao Lucas, quando estava com ele em desdobramento nas regiões mais profundas do Umbral. Afinal, vemos tanta maldade atualmente. Pessoas inocentes assassinadas por motivos banais, perversidade, abandono, avareza, injúria, racismo, feminicídio, assassinatos cruéis… será que todas essas mortes são resgates de vidas passadas? Tenho consciência que somos devedores, que fizemos muitas coisas erradas durante todos esses séculos, mas, quando será que tudo isso terá um fim? Quando será, que os espíritos estarão ajustados para seguirem evoluindo juntos sem débitos pretéritos? Essas dívidas cármicas não terminam? Pergunto isso, porque, se analisarmos como nos ensinam os livros, jamais nos livraremos dos débitos existenciais. Perdoe-me se eu estiver errado Lucas, mas, é difícil acreditar que somos eternos devedores… Lucas me olhava atento aos meus questionamentos. O sábio instrutor, então, colocou a sua mão esquerda sobre o meu ombro direito e me convidou para uma caminhada ao seu lado. — Venha, Osmar, vamos dar uma volta. Eu te convido a vir ao nosso lado nessa linda psicografia. Bem-vindo ao Umbral! Osmar Barbosa